E se a casa do futuro não for tão diferente do que temos hoje? Quando observamos o cotidiano das pessoas, o desenvolvimento mundial e suas possíveis consequências, descobrimos que o lar se tornou mais do que apenas o morar, mas um espaço múltiplo. Ele deveria ser um refúgio, um local de acolhimento, descanso, diversão e trabalho. No entanto, percebemos o quanto nossas casas não são pensadas para ter essa flexibilidade, conectividade e sustentabilidade necessária para o futuro incerto. Logo a casa do futuro não será aquela com a mais alta tecnologia, com materiais polidos e brancos como vemos em filmes, mas talvez mais parecida com o que perdemos ao logo da história, que foi esquecida ao longo dos anos com construções padronizadas e em alta escala. A casa do futuro irá abrangir materialidades sustentáveis, com baixo impacto no meio ambiente e sua influência na construção civil, como o tijolo ecológico e estruturas metálicas. A casa do futuro vai ter uma arquitetura mais acolhedora, pessoal, integrada, biofílica, com maior presença de verde e mais aberturas para o céu, promovendo saúde e bem-estar. A casa do futuro será cuidado, acolhimento, mantendo a ideologia que o básico pode se tornar o belo, e que o belo não é o minimalismo sem personalidade, mas que contempla o simples que se torna extraordinário na moradia de cada um. O projeto abrange cada uma dessas ideologias, se mostrando aconchegante, espaçoso mas sem exageros, com mix de texturas e cores que destacam cada canto, mantendo individualidade nos usos e um equilíbrio na integração do espaço social. O mobiliário solto, com o mínimo de marcenaria fixa, transmite a flexibilidade que o ambiente tem, na facilidade de ser mudado conforme a rotina muda, acompanhando as gerações e histórias do lar.
#PROJETOSQUECONTAMHISTORIAS
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