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Water Pool Villas: acomodações com pé no mar e piscina privativa são opções de hospedagem de novo resort (Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)

Traços brasileiros e pegada sustentável são marca de novo resort nas Maldivas

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13.09.2021
Maior projeto do Studio MK27, de Marcio Kogan, Patina Maldives alcança 34, 5 mil m² de área construída com arquitetura biofílica.
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Uma explosão de tons de azul cortados por faixas de areia e vegetação verdinha, as Ilhas Maldivas seguem como um dos destinos mais desejados do mundo. Devido à fama, o arquipélago do Oceano Índico, a sudoeste do Sri Lanka, reúne resorts de encher os olhos, repletos de bangalôs sobre o mar – um sonho inevitável na era do distanciamento social. Pois foi nesse cenário onde o Studio MK27, do arquiteto paulistano Marcio Kogan, ergueu o seu maior projeto, o Patina Maldives, Fari Islands

Para chegar lá, é necessária uma viagem de 45 minutos de barco, a partir do Aeroporto Internacional de Malé. O resort fica na região do Atol de Malé Norte e ocupa 400 mil m² de uma ilha, agora salpicada com a arquitetura biofílica de Kogan e Renata Furlanetto, por meio de 34, 5 mil m² de área construída. 

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Projeto do Studio MK27 alcança 34, 5 mil m² de área construída sobre uma extensão de 400 mil m², e inclui 90 villas e áreas comuns (Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)

Logo ao chegar, o hóspede é guiado por um caminho de madeira, onde são reveladas as edificações permeáveis.  De um lado, vê-se o edifício principal e a maioria das villas (ao todo, são 90, aquáticas e terrestres, além de 20 unidades hoteleiras). Do outro, o spa, os espaços comuns e o beach club. O paisagismo de Vladimir Djurovic Landscape Architects garante a privacidade, e os interiores são de Diana Radomysler e Pedro Ribeiro, do Studio MK27. 

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De arquitetura biofílica, os edifícios são de baixo volume e permeáveis (Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)

O local tem proposta sustentável (como deve ser!), com o uso de painéis solares, cozinha zero waste, aula de culinária plant based, e atividades para crianças envolvendo plástico retirado do mar. Há ainda programas de apoio a comunidades locais e jardins de permacultura orgânica, que abastecem a cozinha. 

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O centro infantil Footprint conta com energia 100% solar, além de atividades com plástico retirado do mar (Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)

O objetivo, segundo descrição do projeto do MK27, era construir um resort onde a hospitalidade proporciona romance e contato profundo com a natureza, além de encontros sociais. O resultado, na arquitetura, são abrigos de baixo volume, com linhas que não quebram o horizonte, para que as belezas naturais fiquem sempre em primeiro lugar. 

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Herança do portfólio do MK27, hospedagens tem como marca a aparência residencial (Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)
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Em um dos quartos, cama e cadeira externa do Studio MK27 – responsável por grande parte do mobiliário do hotel -, luminária de piso da Flos e fotografia de Cássio Vasconcellos (Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)

Em todo o interior, reinam as paletas de cores terrosas, texturas sutis e opacas trançadas por materiais como madeira, linho, pedra e fibras naturais. Há ainda mobiliário exclusivo do Studio MK27, e peças da Bassam Fellows, Sérgio Rodrigues, Gervasoni e Vitra, além de Dedon, Carlos Motta e Paola Lenti

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No resort, predominam tons terrosos e mix de texturas de madeira e fibras naturais – na foto, destaque para o sofá Quadrado, por Studio MK27 para a Minotti (Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)
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Em uma das recepções, espelho d’água com vegetação leva natureza para o interior (Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)

O spa Flow tem a proposta de ser uma “ilha dentro da ilha” - um edifício invadido com vegetação densa por todos os lados, com destaque para o espelho d’água entre as espreguiçadeiras e daybeds do Studio MK27 e Norm Architects. 

Há ainda um pavilhão batizado de Skyspace, do artista californiano James Turrell, para momentos de contemplação de arte. 

Um dos restaurantes da ilha, o Arabesque presta homenagem às tendas beduínas e conta com cozinha libanesa e indiana. A sala de jantar rebaixada, com lanternas penduradas e tecidos coloridos aquecem a atmosfera. Lá também são servidos narguilés, cafés turcos, chás marroquinos e coquetéis – refrescos após imersão neste paraíso natural e arquitetônico. 

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Flow Spa: com proposta de criar uma “ilha dentro da ilha”, o local conta com espreguiçadeiras e daybed do Studio MK27 + norm architects (Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)
Arabesque: um dos restaurantes, de cozinha libanesa e indiana, onde são servidos também narguilés (Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)


Serviço:  
Patina Maldives, Fari Island 
Studio MK27 

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Traços brasileiros e pegada sustentável são marca de novo resort nas Maldivas

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Taissa Buescu
Colunista
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Taissa Buescu nasceu em Nova York e cresceu em São Paulo. Formada em direito,...

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