Melissa une moda e arte para criar experiência diferente e memorável no varejo
Já faz tempo que a Melissa ganhou o mundo e está presente em vários países, expandindo seu conceito, design e sustentabilidade com os sapatos feitos de plástico. O que já era um case de sucesso agora vai além: a marca investe em outro tipo de experiência para seus consumidores internacionais.
A loja em Covent Garden — renomado bairro de Londres por ser ponto de encontro das lojas de luxo, moda e beleza — traz em seu interior uma pegada futurista. Além de expor os produtos, ela conta um pouco da sua história e conceito e tem uma galeria de arte subterrânea onde faz parceria com artistas famosos.
A fachada de arquitetura clássica inglesa é preservada, apenas adicionando a marca Melissa em alto relevo. Já o hall de entrada é repleto por telas screen do chão ao teto, fazendo com que o consumidor mergulhe desde o princípio no mundo Melissa de uma forma tecnológica.
Contrastando com o hall de entrada colorido e high-tech, a segunda sala tem um design minimalista para expor alguns produtos da marca. Porém, o foco principal é o próprio expositor. Ele é construído a partir de cabos de aço que se movimentam de cima a baixo, fazendo com que os sapatos dentro de caixas de acrílico flutuem e se movimentem como uma onda.
Confira o vídeo que demonstra o movimento do expositor:
A maior sala de exposição de produtos apresenta um design futurista usando apenas iluminação de LED e reflexos infinitos de espelhos. Os sapatos ficam expostos dentro de cápsulas quadradas em uma parede inteira da sala.
Ao final desse cômodo, um painel com plantas verdes faz o contraste entre o futurista e o natural.
Para imergir um pouco mais no conceito da marca, em uma das salas da loja existe uma grande caixa de acrílico com pedaços de plástico, matéria-prima que é a base de todos os sapatos da Melissa. Uma mensagem em inglês convida o consumidor a colocar a mão lá dentro e sentir a textura do material.
Finalmente, passando para o subterrâneo da loja, onde fica localizada uma pequena galeria de arte, a marca faz parcerias com diferentes artistas, que expõem seus trabalhos em uma grande instalação.
Atualmente, a exposição que permanece na loja é chamada The Salon, assinada por Juno Calypso. O espaço é inteiro projetado por luzes vermelhas, manequins e máscaras, produzindo um cenário de ficção científica. Nele, o artista propõe uma reflexão sobre o conflito entre a identidade pessoal e o desejo de atingir o padrão de beleza dentro do contexto capitalista.
Mais uma vez, com esse case da Galeria Melissa em Londres, vemos a interação entre moda e arte. Vemos as marcas cedendo espaço no varejo para expor e fazer parcerias com artistas renomados. E, principalmente, vemos a expressão da história e o conceito da marca por meio do design e do interior da loja, fazendo com que os consumidores vivam uma experiência diferente no varejo — que vai muito além de só expor produtos de forma ordenada em uma prateleira.
E então, o que você achou da Galeria Melissa? Deixe seu comentário contando!