Gaudí arquiteto, o maior ícone da arquitetura gótica, 161 anos

Os arquitetos da primeira metade do século 19 são realmente incomparáveis, mas há aqueles que podem ser considerados estonteantes. O catalão Antoni Gaudí, ícone da arquitetura de Barcelona, é uma dessas figuras que o tempo não deixa passar. Hoje, estaria completando 161 anos de vida, ele, que nasceu em 25 de junho de 1852. Sua obra é reconhecida por ser simplesmente livre. Sem limites, sem definições, devotada à criação. Gaudí, modernista e gótico, também chegou a ser considerado um surrealista em algumas de suas realizações.

De personalidade excêntrica, refletiu muito de si em sua obra, que atravessou diversas fases durante a carreira. Quando saiu da escola provincial de arquitetura de Barcelona, em 1978, passou a desenvolver projetos em estilo vitoriano, muito florido.

Impressionou o mundo todo com suas justaposições de massas geométricas, algo que nunca havia sido usado anteriormente, e adicionou movimento e força às suas criações. A composição de pedras e tijolos modelados, com painéis cerâmicos repletos de cores vivas, trouxe à Barcelona uma nova ambientação.

Ao se tornar participante ativo na Renaixensa catalã, um movimento artístico de artes e ofícios que se fundiu ao movimento político nacionalista, Gaudí provou ao mundo que não era um artista extravagante e alienado e que tinha força política para lutar pelas causas que lhe eram propícias.

Grande parte da sua carreira foi ocupada com a construção do Templo Expiatório da Sagrada Família, que ainda não estava concluído quando faleceu, no dia 10 de junho de 1926. Considerada sua obra-prima, o templo demonstra tudo aquilo que o arquiteto também fora: grandioso, múltiplo e inesquecível.

Cores, texturas e criações voluptuosas, de charme indescritível e imenso encantamento: seu estilo deixou marcas eternas na história da arte e da arquitetura. Ele, que não sobreviveu aos ferimentos de um atropelamento sofrido aos 75 anos de idade, deixou um legado, que, quem sabe seja, até hoje, insuperável.

Sobretudo, deixou os mais belos recados à humanidade. Nada convencional e totalmente dedicado a um trabalho sem rótulos e limitações, mostrou que a arquitetura não se limita a projetos funcionais, mas sim perpassa as mais impensáveis possibilidades da mente. Sempre ligado às emoções, Gaudí foi esse homem que fez toda a razão de suas obras passar pelo coração.

A Portobello criou a linha Barcelona. Essa linha traz os mosaicos inspirados em Gaudi em uma interpretação atual: cores refrescantes e metalizadas se transformam em uma superfície tridimensional elegante e sofisticada. A tecnologia do mosaico prensado que recebe rejunte no baixo relevo possibilita a praticidade do formato 30×40 e a estética do mini formato de bordas irregulares.

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