Estilo de vida na Dinamarca pela percepção da arquiteta piauiense Ana Márcia

Ana Márcia Silva de Moura atua há 30 anos no mercado de arquitetura em Teresina – Piauí e região vizinha. Formada pela Universidade Federal de Pernambuco, Ana desenvolve projetos na área da arquitetura residencial e de interiores. É casada e tem uma filha.

Adepta de um estilo contemporâneo, a profissional busca constantemente a integração entre o lado interno e externo com grande aproveitamento de luz natural. E é desta maneira que a criação dos seus projetos são direcionados.

Admiradora da arquitetura sustentável, onde o projeto procura otimizar os recursos naturais, para minimizar o impacto ambiental, Ana Márcia destaca a simplicidade de vida na Dinamarca. “O que mais me marcou em Copenhagen, em uma viagem promovida pela Portobello, foi ver uma sociedade com muita igualdade, bem diferente do que vivemos em nosso país. Foi uma experiência excepcional”, completa.

A arquiteta conta que ficou impressionada com o design e a generosidade dos espaços públicos. O estilo hygge, tendência de decoração que preza pelo aconchego e bem-estar, é exatamente como gostam de viver os dinamarqueses. “Eles admiram o conforto, mas priorizam principalmente, a naturalidade e o bem viver”, enfatiza.

Como na Dinamarca o sol aparece poucas horas do dia, foi quase que automático priorizar a entrada de luz natural nas edificações. A beleza do hygge está nos pequenos detalhes, como velas, plantas, madeira e texturas macias. E não é algo que se compra, mas criado pelo próprio morador com uma decoração mais intimista.

Plena realização

Segundo ela, todas as obras elaboradas e concluídas são importantes, independente do tamanho ou valor. O sucesso é conquistado quando o cliente fica satisfeito.

É assim que atingimos nosso objetivo. Vendo o cliente feliz.

Formada desde 1987, a arquiteta afirma que o importante é encaminhar o projeto no sentido da superação, de levar o cliente a atingir seus objetivos. “Afinal, todos nós buscamos melhor qualidade em nossas vidas”, conclui.