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Conheça de perto uma adega de vinho do Porto

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13.12.2019
Já imaginou fazer um tour por uma adega do vinho do Porto e entender melhor como é a sua produção? Confira aqui!
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O vinho do Porto possui um sabor particular comparado a outros vinhos tradicionais. Em realidade, não chega a ser classificado como um vinho, mas também não é um licor. O vinho do Porto se posiciona entre essas duas categorias, confira o porquê.

Fomos até Porto, em Portugal, e visitamos dois dos armazéns mais importantes da cidade, produtor do famoso vinho do Porto: a Taylor’s e Graham’s.

Adega da Taylor's onde os vinhos repousam nos barris (Foto: Bárbara Cassou)
Adega da Taylor’s onde os vinhos repousam nos barris (Foto: Bárbara Cassou)

Taylor’s e Graham’s são as empresas mais antigas e importantes de vinho do Porto e possuem uma história de séculos, começando em 1692 e 1820, respectivamente. São empresas familiares que passou por gerações, onde essa interrupta tradição familiar só ajudou a continuar e aprimorar a experiência e a produção do vinho do Porto.

São sediadas no Porto, na região do Douro, e estão envolvidas em todas as fases do processo de produção: desde o plantio das uvas, o cultivo, à elaboração e o envelhecimento. É importante ressaltar que o vinho do Porto só pode ter o nome retribuído se é cultivado nessa região específica de Portugal.

Especificamente, o vinho do Porto é considerado melhor quanto mais anos repousar e mais envelhecido ele ficar. Ambas as empresas possuem uma das maiores reservas de vinhos raros envelhecidos em barris.

Adega da Graham's , onde os vinhos repousam nos barris (Foto: Paulo Pusset)
Adega da Graham’s , onde os vinhos repousam nos barris (Foto: Paulo Pusset)

Para entender melhor como ele é feito, passamos por alguns tópicos:

  • O início da primavera é tempo que começa o nascimento novamente de gomos e folhas de parreira que crescem vigorosamente. Ao longo dessa estação, elas vão crescendo e sendo amarradas aos arames para garantir uma posição vertical, tendo melhor exposição ao sol.
  • No final do mês de maio, as flores transformam-se em pequenos cachos de uva, que crescem até estarem maduras para colheita em setembro.
  • As uvas chegam até a adega e passam pela mesa de triagem, para uma minuciosa seleção.
  • Em seguida, as uvas são amassadas, liberando seu suco e polpa.
  • Após três dias, cerca da metade do seu açúcar natural foi transformado em álcool pela fermentação, chegando o momento da fortificação. A fortificação é a fase-chave na diferenciação do vinho do Porto para os demais vinhos: a adição de aguardente, que faz com que o sabor se fortifique, e o processo de fermentação pare.
  • Depois o vinho passa aos barris de madeira para ficarem envelhecendo em repouso. Lembrando que quanto mais anos repousando dentro do barril, melhor e mais caro será o vinho do Porto.
Adega da Graham's, onde os vinhos repousam nas garrafas (Foto: Paulo Pusset)
Adega da Graham’s, onde os vinhos repousam nas garrafas (Foto: Paulo Pusset)

O mínimo de anos que um vinho do Porto repousa no barril é de 2 a 3 anos. E há vinhos que ficam até 40 anos repousando no barril até serem abertos. Também há vinhos que envelhecem dentro da garrafa e esses ficam apenas um único ano na espera para ser vendido.

Os armazéns de vinho do Porto como a Taylor’s e a Graham’s ficam localizados no meio da cidade do Porto e são todos abertos para a visitação. Lá é possível fazer um tour e ver de perto os barris, onde os vinhos repousam tranquilamente. Ao final sempre terá uma degustação para provar e comparar os vinhos de diferentes idades. Recomendamos a visita!

Degustação de diferentes idades de vinho do Porto (Foto: Paulo Pusset)
Degustação de diferentes idades de vinho do Porto (Foto: Paulo Pusset)
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Bárbara Cassou
Colunista
Correspondente internacional

Bárbara Cassou, correspondente internacional Portobello em Barcelona Arquiteta e designer, mestre em Retail Design...

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