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Arquitetura naturalista: o que é e como elaborar um projeto?

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A vertente traz encantos e soluções sustentáveis para os mais diversos trabalhos. Conheça as características desse tipo de arquitetura que vem se tornando forte tendência!
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Desde o momento em que dominou a técnica de trabalhar a pedra, o homem mantém a sua busca por uma arquitetura capaz de suprir todas as suas necessidades. Se no início o objetivo das construções era garantir proteção contra os fenômenos naturais e possíveis predadores, hoje ele se divide em vários outros propósitos.

A partir do século XX, mesmo com todo o progresso e desenvolvimento da tecnologia, diversos arquitetos passaram a projetar obras inspiradas nos métodos e nas formas da natureza. Ao longo desse processo, surgia um modelo de destaque na época e que atualmente vem se apresentando como uma forte tendência.

Estamos falando da arquitetura naturalista, muitas vezes também tratada como arquitetura orgânica. Quer saber mais sobre o assunto e obter orientações para elaborar um projeto dessa vertente? Então continue acompanhando este post!

O conceito de naturalismo

O dicionário traz o significado de naturalismo como condição e estado do que é produzido pela natureza. Assim, o mesmo nome foi dado a um movimento artístico-cultural surgido na França e que acabou atingindo as artes plásticas, a literatura e o teatro na segunda metade do século XIX.

O naturalismo pode ser considerado uma ramificação radical do realismo — que visa retratar a realidade assim como ela é — e se baseia na filosofia de que somente as leis da natureza são válidas para explicar o mundo. Com o tempo, o movimento também se manifestou em países europeus, no Brasil e nos Estados Unidos.

O naturalismo não mostra o mesmo engajamento ideológico do realismo nas artes plásticas; porém, no teatro e na literatura, ele mantém sua preocupação com os problemas sociais. Muitos naturalistas são influenciados pelo positivismo e pela Teoria Evolucionista, apresentando a realidade com um rigor quase científico.

Valores como imparcialidade, objetividade, determinismo e materialismo representam as bases da visão de mundo naturalista. Confira algumas das características presentes nas obras desse movimento:

  • descrições e narrativas lentas;
  • linguagem direta;
  • uso de adjetivos realistas;
  • demonstrações dos defeitos e detalhes do homem;
  • heróis retratados como pessoas comuns, com suas manias e defeitos;
  • subordinação do amor aos interesses sociais;
  • críticas às instituições sociais e aos valores burgueses;
  • personagens com elaboração psicológica trabalhada;
  • universalismo e cientificismo.

Naturalismo na Literatura

A linguagem dos romances é simples e coloquial. Nega a fuga da realidade tão comum no romantismo, descrevendo vícios humanos e usando expressões vulgares. Crimes, miséria, intrigas e outros temas do cotidiano são bastante usuais. A descrição dos detalhes predomina sobre a narração, fazendo com que emoções e acontecimentos fiquem em segundo plano.

Naturalismo nas Artes Plásticas

As pinturas naturalistas competem com a fotografia, retratando fielmente as paisagens urbanas e suburbanas e mostrando personagens comuns. O artista desse movimento pinta o mundo como o vê, sem distorções ou idealizações que possam expor posições ideológicas. Na metade do século XIX, muitos artistas também demonstraram interesse nas paisagens naturais e passaram a praticar pintura ao ar livre.

Naturalismo no Urbanismo

Para entender a influência do naturalismo na arquitetura, é preciso analisar diferentes obras dentro de uma escala um pouco maior: a cidade. Sabe-se que, logo após o período da Revolução Industrial na Europa e nos Estados Unidos, houve um intenso deslocamento da população rural para o meio urbano.

Acontece que as cidades não estavam preparadas para tal transformação e, por isso, acabaram crescendo sem planejamento e de maneira desorganizada. Diante desse cenário, surgiam algumas correntes no Urbanismo — entre o final do século XIX e início do século XX — para intervir e apresentar soluções aos problemas das cidades.

As propostas dos urbanistas da época se dividiam em diferentes correntes: culturalista, progressista e naturalista. A primeira estaria voltada à cultura, história e passado das cidades, enquanto a segunda teria mais relação com a utopia e racionalidade. Já a corrente naturalista visava submeter a cidade à natureza.

O principal adepto do urbanismo naturalista foi o arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright, autor de várias obras e do modelo utópico de Broadacre City — uma cidade que funcionaria como um povoado, com baixa densidade habitacional, e que teria seus bens, alimentos e energia produzidos localmente.

Nela, espaços industriais seriam substituídos por espaços urbanos com áreas rurais, permitindo a interação do homem com o ambiente. Muitas das características pensadas para a cidade de Wright aparecem em seus projetos arquitetônicos, a exemplo do uso honesto dos materiais e o respeito aos aspectos do terreno e das condições climáticas.

As características da arquitetura naturalista

A partir de estudos urbanísticos voltados ao naturalismo e de seu amor pela natureza e pela vida rural, Frank Lloyd Wright estruturou o conceito de arquitetura orgânica. Hoje, esse é o estilo que melhor representa a arquitetura naturalista, tanto que ambos os termos costumam ser usados como sinônimos por diversos profissionais.

O modelo naturalista determina que cada obra deve ser tratada como um organismo vivo. Nesse tipo de construção, é importante usar elementos que respeitem a natureza e adotar técnicas que permitam tirar melhor proveito das condicionantes, dos espaços, da luz e da ventilação para proporcionar conforto e bem-estar aos usuários.

Em um livro intitulado “The Natural House”, Wright publicou os seis princípios do organicismo, que nortearam boa parte de suas obras residenciais. Eles são cruciais para quem quer trabalhar com a arquitetura naturalista e podem orientar o planejamento e a execução de diferentes tipos de projetos. Confira abaixo a lista completa.

Integridade

A integridade diz respeito à integração das partes de uma construção. Ela deve existir na relação entre os elementos próprios da obra e também na relação entre a edificação e seu entorno. Nesse sentido, um edifício íntegro é aquele composto por partes — estruturas, janelas, portas, pisos — que foram concebidas de maneira simultânea.

Na arquitetura orgânica, cada pedaço é tratado com igual importância e considerado fundamental na composição do todo. Wright gostava de manter uma profunda integração entre as áreas internas e externas, pois assim garantia a relação entre as suas obras e o ambiente de maneira equilibrada e harmônica.

Continuidade

Nos seus escritos, Wright destaca dois tipos de continuidade: a espacial e a física. A primeira é obtida a partir da integração dos espaços internos e externos, gerando a chamada “destruição da caixa”. A prioridade deve ser dada a plantas livres e sem interrupções rigorosas, a fim de eliminar o excesso de paredes que delimitam a função de cada cômodo.

Já a continuidade física está relacionada ao “fluxo” formal do edifício, ou seja, aquilo que define a aparência da construção. Para mantê-la, os elementos estruturais e estéticos devem se fundir e formar uma unidade indivisível. Desse modo, evitam-se quebras ou rupturas entre as fachadas, e todas podem ser vistas como parte de um mesmo plano.

Plasticidade

A plasticidade é a percepção do homem ao visualizar algo. Para Wright, a plasticidade existe quando o observador não consegue diferenciar a forma e a função em uma edificação.

Ela deve ser vista como uma expressão de integridade, na qual ornamentos e outros elementos da construção se unem para criar uma obra plasticamente contínua. Uma obra que segue esse princípio pode se confundir facilmente com seu entorno, como se estivesse camuflada no ambiente.

Natureza dos materiais

Por valorizar os recursos naturais, Wright aponta em seu livro que os materiais devem ser fonte de inspiração e criação. Nas próprias palavras do arquiteto:

Acho que a palavra natureza deveria ser grafada com ‘N’ maiúsculo, não que a natureza seja Deus, mas porque tudo o que podemos aprender sobre Deus aprenderemos do corpo de Deus, que chamamos de natureza.

O uso adequado das matérias-primas significa honestidade, e quem projeta um edifício deve fazer isso ressaltando as propriedades físicas de cada uma. A madeira, a pedra e o tijolo eram os materiais preferidos de Wright, mas ele também reconhecia as diversas possibilidades dos industrializados, como o vidro e o aço.

Gramática

Quando observada por inteiro, uma edificação deve transmitir um discurso materializado na sua forma. Para isso, seus elementos precisam harmonizar de modo que falem a mesma língua.

A gramática permite integrar tudo o que compõe o projeto: conceito, partido e programa. Assim, garante que forma, design e função estejam equilibrados para que o ambiente seja belo e, ao mesmo tempo, funcional.

Simplicidade

Esse é o princípio essencial da arquitetura orgânica, pois visa eliminar qualquer elemento que não faça parte da gramática da edificação. Afinal, um modelo de projeto que valoriza a natureza não precisa de objetos decorativos adicionais, e sim de soluções que permitam aproveitar o potencial de cada material.

As possibilidades de projeto

Apesar de buscar inspiração direta na natureza e de reproduzi-la com fidelidade, o naturalismo nem sempre deve implicar em uma cópia fiel dela. Nas obras de Frank Lloyd Wright, por exemplo, a aproximação à natureza não se apresenta como um naturalismo intencional, mas sim como uma nova forma de conceber projetos.

Em outras palavras, o organicismo de Wright era inspirado nos métodos da natureza, e não nas suas formas. É por isso que o arquiteto preferia utilizar metáforas para explicar sua arquitetura naturalista. Tanto que, ao falar da torre Price — único arranha-céu desenhado por ele —, costumava se referir a uma espécie de cacto.

Mas isso não significava levar o termo ao pé da letra, o que implicaria na construção de um edifício com aparência de cacto. Em vez disso, queria dizer que a torre era baseada na essência dessa planta: um eixo central (estrutura vertical) de onde saem várias ramificações (diferentes níveis com seus ambientes e áreas de circulação).

Tendências

Embora os princípios de Wright tenham se tornado fonte de inspiração em todo o mundo, alguns profissionais arriscam combinar métodos e formas da natureza em um único projeto. Por esse motivo, as obras que seguem os conceitos de arquitetura naturalista atualmente podem apresentar duas frentes distintas.

A primeira traz conceitos de construções modernas e trabalhadas com traços arrojados. Nesse caso, o desenho da planta e a composição da estrutura do edifício de fato seguem a aparência/formato dos seres vivos e de outros elementos da natureza, a exemplo de conchas, iglus, cogumelos e cavernas. Por esse motivo, as obras podem ser erguidas em meio a rochas e montanhas ou construídas dentro do solo.

A outra frente traz projetos planejados a partir do cotidiano das pessoas e, por isso, tende a ser trabalhada com traços simples. Essa é a que mais se aproxima do modelo de arquitetura orgânica de Wright, pois se inspira nos métodos da natureza para propor soluções inteligentes: janelas amplas (aproveitamento da luz), jardins e telhados verdes (conforto térmico), entre outras estratégias.

A união das plantas ao concreto

A arquitetura de Frank Lloyd Wright busca a relação entre todas as partes: espaço interior e exterior, métodos e materiais, ambiente e natureza. Com base nesses princípios, o arquiteto conseguiu criar obras interessantes e que dialogassem com o entorno, unindo as plantas ao concreto e a outros elementos da edificação.

Um de seus projetos mais famosos cumpre muito bem a proposta de adequar a construção às condições e características do local. Trata-se da Casa da Cascata ou Fallingwater, uma residência construída em 1935 e que até hoje é considerada uma das mais belas obras da arquitetura orgânica.

A casa se aninha no meio de uma floresta, como um mirante que repousa sobre as quedas da cascata. Algumas de suas paredes são de pedra — abrigam lareiras —, mas ela também traz grandes panos de vidro e terraços em balanço, que parecem desafiar as leis da gravidade enquanto se esparramam por todas as direções.

Esse efeito só foi possível graças à confiança do arquiteto no concreto armado. Mesmo empregando um material visualmente pesado, Wright aproveita o declive do terreno para assentar a casa sobre pedras que sempre estiveram lá. Uma das rochas, inclusive, surge no piso se torna elemento definitivo da construção.

A remoção da vegetação local foi mínima e o curso da cascata não foi modificado. Uma das vigas também foi alterada para contornar um pinheiro que crescia próximo à parede da construção. Todo esse cuidado com o entorno é um belo exemplo de que a arquitetura é capaz de existir em harmonia com a natureza.

Exemplos de obras espalhadas pelo mundo

Para não limitar os exemplos de arquitetura naturalista às criações de Frank Lloyd Wright, selecionamos projetos de diversos profissionais para você avaliar e se inspirar. Confira a seguir algumas das obras.

Earth Houses — Dietikon, Zurique, Suíça

Do arquiteto Peter Vetsch, o conjunto de residências Earth Houses se esconde sob montanhas. São doze casas naturalmente cobertas pela terra, e essa cobertura garante isolamento térmico tanto no inverno quanto no verão. Graças a essa característica, a obra não necessita de dispositivos artificiais para controlar sua temperatura interna.

Há um lago que fica bem no centro do conjunto e uma área reservada para que os moradores cultivem suas hortas. O mais interessante é que, debaixo de toda a superfície curvilínea e trabalhada em telhados verdes, também se esconde um estacionamento subterrâneo.

Hoshino — Karuizawa, província de Nagano, Japão

Do arquiteto Kendrick Bangs Kellogg, a Igreja Hoshino foi construída em homenagem a um evangelista cristão japonês chamado Uchimura Kanzo. O salão memorial dedicado ao filósofo se localiza no subterrâneo da construção.

A obra impressiona pela harmonia com o entorno e virou ponto turístico popular na região. Inserida no meio de uma floresta, a igreja Hoshino permanece em um nível mais baixo que a copa das árvores. Sua estrutura é composta por diversos arcos feitos com pedras locais. Os vãos entre os arcos são fechados com vidro, um material que permite a entrada da luz e mantém a relação interior/exterior.

Arquitetura naturalista Hoshino em Karuizawa, província de Nagano, Japão

Bosco Verticale — Milão, Itália

Do escritório Boeri Studio, o edifício Bosco Verticale é uma proposta para a reflorestação e naturalização da cidade. Composto por duas torres — uma de 80m e outra de 112m —, ele abriga 480 árvores de médio e grande porte, 300 árvores de pequeno porte, cinco mil arbustos e 11 mil espécies perenes e rasteiras.

Como uma verdadeira floresta vertical, a obra substitui alguns dos materiais tradicionais por plantas de diversas cores. Essa variedade faz com que o edifício apresente diferentes tonalidades ao longo do ano, de acordo com a estação. Além disso, a presença da vegetação gera um microclima no espaço construído.

As espécies filtram a luz solar e as partículas contaminadas no ambiente urbano, absorvem CO2 e produzem umidade e oxigênio. Isso aumenta a biodiversidade, criando um ecossistema urbano que pode ser habitado por inúmeras espécies de aves e insetos. Como um organismo vivo, o Bosco Verticale demanda manutenção e cuidado especial com cada planta selecionada.

Arquitetura naturalista Bosco Verticale em Milão, Itália

Nautilus Shell House — Cidade do México, México

Do arquiteto Javier Senosiain, a casa Nautilus é toda trabalhada em formas orgânicas. Quem a observa de dentro e de fora logo percebe sua semelhança com uma concha espiralada. Conforme o autor, a ideia era permitir que os moradores se sentissem vivendo em um grande caracol.

Cada ambiente é único, e a forte presença da luz natural — que entra por um painel de vitrais e por aberturas circulares — traz uma atmosfera mágica para dentro do espaço construído. As estruturas da parede se unem aos móveis da casa, garantindo a continuidade da forma e integrando diferentes elementos.

High Line Park — Manhattan, Nova York, EUA

O famoso parque urbano High Line é um bom exemplo de paisagismo naturalista e foi assinado pelo paisagista Piet Oudolf. Conforme o autor, um bom jardim não deve ser apenas composto por flores, mas também trazer texturas e ter continuidade.

Oudolf não acredita que os projetos paisagísticos devam ser limitados somente a uma função decorativa. Ou seja, é importante criar espaços naturais que mudem com o tempo e que possam ser mantidos da maneira como foram pensados.

No parque High Line, é possível constatar a predominância de gramíneas, herbáceas e outras espécies de pequeno porte. Ao contrário das plantas grandes e com caules, esse tipo de vegetação demanda poucos cuidados de manutenção, o que permite que se desenvolva e permaneça no local por muito mais tempo.

Arquitetura naturalista do parque urbano High Line, NY

O naturalismo e a sustentabilidade

O naturalismo propõe um estilo de vida mais harmônico entre o homem a natureza. Para atingir esse objetivo, todo profissional deve repensar o modo de fazer arquitetura e escolher soluções que gerem menor impacto no ambiente natural.

Há tempos, os adeptos do organicismo já se preocupavam em criar obras que estivessem integradas ao entorno e que aproveitassem o potencial de cada recurso de maneira responsável. Ao longo dos anos, muitos dos princípios do livro “The Natural House” também orientariam o que hoje conhecemos por arquitetura sustentável.

É claro que, atualmente, dispomos de mais tecnologia e de informação para conhecer e aplicar soluções inteligentes nos projetos. Nesse sentido, tudo deve ser aproveitado para que a sustentabilidade deixe de ser uma preocupação e passe a fazer parte do dia a dia das pessoas, estejam elas no meio rural ou nos grandes centros urbanos.

Soluções sustentáveis na arquitetura naturalista

A cada dia, aumenta o número de comunidades e de profissionais dispostos a propor novos modelos de arquitetura e de convívio social. O objetivo não é somente preservar os elementos naturais, mas também construir espaços ou planejar áreas ao ar livre que permitam a socialização e que estimulem a integração entre pessoas.

A consequência desse pensamento dá lugar a uma nova arquitetura orgânica, com menos regras de decoração e livre de padrões formais consolidados. Ao mesmo tempo, há uma preocupação crescente com a utilização adequada das matérias-primas, com o uso do solo e com o planejamento de cada ambiente.

É possível ver, inclusive, um resgate cada vez maior de técnicas de construção antigas — tijolo de adobe, cobertura de palha, paredes de taipa —, muitas delas aprimoradas para atender às condições atuais de moradia e aos diferentes usos da edificação.

Essas técnicas podem ser combinadas com métodos construtivos convencionais e com revestimentos e outros materiais industrializados para compor residências mais sustentáveis. Também é interessante incluir sistemas inovadores, a exemplo dos telhados verdes, peças e produtos biodegradáveis, painéis solares e cisternas em cada projeto.

No entorno, geralmente composto por jardins e gramados, a preferência é dada às plantas perenes e espécies nativas ou adaptadas ao clima local. Assim, grandes blocos monoculturais são substituídos por canteiros com alta biodiversidade, que contribuem para um paisagismo ecológico, durável e que valoriza a fauna existente.

Soluções como essas não impedem o arquiteto de produzir edificações com alto padrão de qualidade, afinal, são inúmeras as possibilidades para levar conforto, praticidade e beleza aos clientes. Com as escolhas certas, o profissional pode criar uma obra que, em vez de agredir o ambiente externo, auxilia ainda mais a sua conservação.

E você, também acredita que a arquitetura naturalista possa ser uma opção interessante para os projetos contemporâneos?

Para outras inspirações e ideias, confira o nosso Guia de viagens e visite os quatro maiores projetos arquitetônicos brasileiros!

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