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5 dicas para ir além do retail design

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25.04.2018
O rápido crescimento do e-commerce significa que as marcas precisam oferecer um outro tipo de experiência dentro das lojas. Confira neste post cinco ideias-chave para atingir essa experiência de compra ao projetar um ponto de venda!
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Esqueça o clima tradicional de shoppings e lojas de departamento! A era do e-commerce veio para balançar os pontos de venda físicos e transformar a monotonia das vitrines e expositores de produtos em um espaço com muito storytelling, engajando os clientes no universo da marca.

Grandes empresas já perceberam essa mudança no mundo do retail design e estão começando a criar ambientes com experiências únicas, que não podemos comprar somente com um clique: os consumidores devem vivenciá-las fisicamente.

E isso quer dizer que designers e arquitetos devem soltar sua criatividade para providenciar esses espaços para as marcas. Confira abaixo cinco itens que podem ajudar você a criar um ambiente autêntico nesse contexto!

1. Curadoria como Visual Merchandising

As lojas são associadas cada vez mais com museus e galerias de arte, fazendo parceria com artistas, apresentando instalações, criando exposições e eventos.

Algumas marcas apostaram nesse tema, usando um espaço da loja como galeria de arte. Um bom exemplo é a Galeria Melissa em Londres, que conta com um andar subterrâneo somente para expor instalações de algum artista da vez.

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Andar subterrâneo da Galeria Melissa em Londres, onde está exposta a instalação artística de Juno Calypso (Foto: Barbara Cassou)

Até mesmo grandes marcas de luxo estão criando seus próprios museus e galerias de arte separados do varejo, como a Fondazione Prada, em Milão.

Entrada da Fondazione Prada em Milão (Foto: Bárbara Cassou)
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Um dos espaços interiores da Fondazione Prada com esculturas expostas (Foto: Bárbara Cassou)

Outro cenário é criar sua própria exposição de arte com conteúdo da marca, como a exposição Fashion Adores Dior, da Dior, no Musée des Arts Décoratifs em Paris, ou a exposição de 40 anos de Giorgio Armani no seu headquarters em Milão.

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Exposição Fashion Adores Dior, no Musée des Arts Décoratifs, em Paris (Foto: Bárbara Cassou)

2. Espaços de imersão da marca

Marcas devem oferecer muito mais que apenas produtos e serviços, elas devem estender sua capacidade de fornecer conteúdo para seus clientes. Criar ambientes fora do contexto da loja com diferentes experiências leva os consumidores a uma imersão ao conceito e à história da marca, tornando o seu marketing muito mais eficaz.

Um exemplo disso foi quando a Nike criou um “skate park” temporário no bairro Brooklyn, em Nova York, onde os visitantes, clientes e skatistas podiam usufruir do espaço, além de testar novos produtos e aplicativos.

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Skate Park da Nike no Brooklyn em Nova York ((Foto: reprodução site Hype Beast)

3. Mídias sociais

Todo mundo sabe que esta é a era dos Millennials, por isso as mídias sociais devem fazer parte desse sistema de marketing e retail design. Algumas boas ideias são: a colaboração com bloggers e influencers, uso de hashtags, ou até mesmo a criação de espaços que sejam cenário para consumidores tirarem fotos e postarem em suas redes sociais.

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Cadeira criada pelos irmãos Campana, feita com os bichinhos de pelúcia da Fendi. Muitos visitantes da loja tiram fotos sentados na cadeira e postam em suas redes sociais (Foto: Bárbara Cassou)

4. Omni-channel retail

Unificar as compras online e offline é a chave para o retail atual. Um e-commerce não sobrevive sozinho sem ações físicas, pop-up stores ou espaços temporários de promoção. E uma loja fixa não atinge todos os seus consumidores estando apenas em um lugar, sem ter a possibilidade de venda online.

Por isso, alcançar todos os meios de comunicação e de venda, online e offline, é o ideal para uma marca.

Um bom exemplo nacional é a Amaro Fashion, que começou apenas com e-commerce e se expandiu, abrindo pontos de venda físicos que são como guias de compra. O cliente experimenta as roupas, compra por meio de aplicativos dentro da loja e recebe em casa.

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Loja da Amaro Fashion no shopping Pátio Batel em Curitiba (Foto: Bárbara Cassou)
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Detalhe do iPad, dentro da loja da Amaro Fashion, para compra online na arara (Foto: Bárbara Cassou)

5. Personalização

Cada vez mais os consumidores buscam algo único. Oferecer produtos e serviços que possam ser personalizados com diferentes estampas, adesivos, iniciais do seu nome etc. é um diferencial na hora da venda.

A Louis Vuitton e a Gucci vêm fazendo isso muito bem. Ao comprar uma bolsa, você pode escolher uma gama de “patches” para customizar do seu jeito, como colocar as iniciais do seu nome , por exemplo. A loja já conta com um espaço estilo “ateliê” para esse fim.

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Espaço para personalização das bolsas na loja Louis Vuitton em Milão (Foto: Bárbara Cassou)

Muito mais que desenhar o interior de lojas, hoje em dia é preciso soltar a imaginação e ir muito além. Contar a história da empresa por meio do design e criar experiências únicas para os consumidores fazem com que eles tenham curiosidade de entrar e permanecer mais tempo ali, além de fazer uma imersão no conceito da marca.

Aposte nessa ideia também!

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Pop-up store da Hermès de artigos de banho para o verão (Foto: Bárbara Cassou)
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Bárbara Cassou
Colunista
Correspondente internacional

Bárbara Cassou, correspondente internacional Portobello em Barcelona Arquiteta e designer, mestre em Retail Design...

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